AMOR Á FAMÍLIA

E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás ha teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Deuteronômio 6: 6-9

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22: 6

É desnecessário falarmos sobre o valor da presença dos pais no lar, não digo na casa, mas repito, no lar. Sabemos perfeitamente que as duas coisas são diferentes.

A casa pode ser rica ou pobre, ter abundância de bens materiais, de alimentos, vestuário, de adornos, brinquedos e até aparelhos de última geração, porém, se não houver calor humano, se não for prazeroso estar juntos, nada disso vale a pena.

Infelizmente, quantas são às famílias que sofrem com esse problema. É preciso ter qualidade na convivência.

Essa presença, ainda que silenciosa, deve transmitir amor, paz e segurança.

A Bíblia diz:
E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Efésios 6: 4

Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos. Tito 2: 4

Tenho absoluta certeza que, assim como eu, você também sabe de pais, principalmente do sexo masculino, que não são de muito falar, mas cultivam gestos que demonstram muito amor, que estão sempre de olho na família, enfim, estão sempre presentes.

Só de saber que o pai está lá, vez ou outra olhando sobre o jornal; antes do jogo do time preferido ou mesmo de outra diversão com a qual tem afinidade, procurando colocar em ordem alguma pendência, só isto já trás alegria e segurança para seus familiares.

Talvez esse pai seja até um pouco “duro”, “sisudo”, como por exemplo, o pai de uma grande amiga, mas que sempre esteve presente, nunca deixando de suprir as necessidades e cumprindo seu papel de provedor, e, se em algum momento foi “ignorante” com os seus, tenho certeza que o foi querendo acertar. Estava apenas transmitindo o que lhe foi ensinado. Hoje, após os filhos criados e já com netos, ainda continua bem “sisudo”, mas dá para ver que por detrás daquela carapaça há um ser humano doce e que talvez nunca rompa com os padrões que lhe foram ensinados.
Só de vê-lo reunir a família num dia de domingo e cozinhar para todos...

Ah! Quer mais carinho que esse?

A Bíblia diz:
Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. 2 Coríntios 12:14.

A qualidade da presença é que importa.
Às vezes, até se está presente, porém, somente no físico. Essa presença faz mal e não bem.

Quantos problemas seriam evitados se dedicássemos mais atenção a um fator tão importante?

Amados pais e responsáveis:

Vamos dar mais atenção a isso.

É necessário trabalhar, prover e conquistar, mas, será que o que está sendo conquistado vale a pena? Ou será que na ânsia de ter, estamos nos esquecendo do mais importante que é a “qualidade”?

Na condição de formadores e educadores, aqueles que discipulam, devemos, embora com acertos e erros, tentar fazer o melhor, no sentido de que os nossos possam ser pessoas responsáveis e de bem.

E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. 2ª Coríntios 2: 14

Fique na paz do amado e até breve.