O ano era 1947.
Corrie Ten Boom acabara de contar a um grupo de alemães desesperados que ao confessarmos nossos pecados, Deus nos remove para tão longe, assim quanto está o Leste do Oeste, e não se lembra mais deles.
Terminada a mensagem, viu aquele homem andando em sua direção.
Tudo lhe voltou à memória! Podia vê-lo de uniforme, de pé no grande e sombrio aposento onde os vestidos e sapatos das mulheres estavam empilhados.
Via a forma sofrida e frágil da irmã morta à sua frente, na fila de mulheres nuas.
Seus pensamentos foram interrompidos:
“Bela mensagem. Como é bom saber que meus pecados estão perdoados”. “Não poderia estar falando a ela! Talvez não lembrasse que ela estivera em Ravensbrusk, e que ele fora seu guarda.”
Ele continuou:
“Fui guarda em Ravensbrusk, mas me tornei cristão. Sei que Deus me perdoou, e quero ouvir de seus lábios que você também me perdoa”.
E estendeu a mão para ela.
“Será que ele não se lembra de Betsie?”
Pensou ela.
“Como pode esperar que eu esqueça sua morte lenta e terrível com um simples pedido?”
Então, o Senhor lembrou-lhe que a cada dia tinha de perdoá-la, e ela sabia que para ter os pecados perdoados, deveria também perdoar. Teria agora condições de enfrentar a verdade que acabara de ensinar?
Sabia que o perdão é um ato de vontade, e que a vontade pode funcionar sem se levar em consideração os sentimentos.
Mecanicamente estendeu a mão.
As mãos se encontraram:
“Perdôo você, de todo coração”, foi o que disse sinceramente àquele homem.
O ex-guarda e a ex-prisioneira ficaram por alguns momentos com as mãos apertadas uma na outra.
Corrie diz sobre aquele momento:
“Jamais conheci tão profundamente o amor de Deus como naquele instante”.
O perdão é uma verdade que você conhece apenas mentalmente, ou uma realidade em sua vida?
Há alguém que você precisa perdoar?
Sarah Virgínia
Corrie Ten Boom acabara de contar a um grupo de alemães desesperados que ao confessarmos nossos pecados, Deus nos remove para tão longe, assim quanto está o Leste do Oeste, e não se lembra mais deles.
Terminada a mensagem, viu aquele homem andando em sua direção.
Tudo lhe voltou à memória! Podia vê-lo de uniforme, de pé no grande e sombrio aposento onde os vestidos e sapatos das mulheres estavam empilhados.
Via a forma sofrida e frágil da irmã morta à sua frente, na fila de mulheres nuas.
Seus pensamentos foram interrompidos:
“Bela mensagem. Como é bom saber que meus pecados estão perdoados”. “Não poderia estar falando a ela! Talvez não lembrasse que ela estivera em Ravensbrusk, e que ele fora seu guarda.”
Ele continuou:
“Fui guarda em Ravensbrusk, mas me tornei cristão. Sei que Deus me perdoou, e quero ouvir de seus lábios que você também me perdoa”.
E estendeu a mão para ela.
“Será que ele não se lembra de Betsie?”
Pensou ela.
“Como pode esperar que eu esqueça sua morte lenta e terrível com um simples pedido?”
Então, o Senhor lembrou-lhe que a cada dia tinha de perdoá-la, e ela sabia que para ter os pecados perdoados, deveria também perdoar. Teria agora condições de enfrentar a verdade que acabara de ensinar?
Sabia que o perdão é um ato de vontade, e que a vontade pode funcionar sem se levar em consideração os sentimentos.
Mecanicamente estendeu a mão.
As mãos se encontraram:
“Perdôo você, de todo coração”, foi o que disse sinceramente àquele homem.
O ex-guarda e a ex-prisioneira ficaram por alguns momentos com as mãos apertadas uma na outra.
Corrie diz sobre aquele momento:
“Jamais conheci tão profundamente o amor de Deus como naquele instante”.
O perdão é uma verdade que você conhece apenas mentalmente, ou uma realidade em sua vida?
Há alguém que você precisa perdoar?
Sarah Virgínia
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