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quarta-feira, 25 de março de 2009

CRUZ - Símbolo da fé


"Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." Lc 9.23

O discipulado cristão é uma questão continua e ininterrupta. Neste particular, somente uma autêntica renuncia, poderá levar-nos a valores sólidos e duradouros.

Realmente bem poucos sabemos disso, porém, quão necessário é, se quisermos ser genuínos servos do Senhor Jesus.

Se desejarmos servi-lo com inteireza de corpo, coração e alma, o caminho a seguir é o caminho da cruz e nele está envolvido um custo muito alto, nossa vida, diária e perenemente, até que sejamos absorvidos em Cristo.

Três marginais de grande periculosidade foram presos e conduzidos com os olhos vendados a uma ilha deserta. Quando chegaram ao local as vendas foram retiradas e, as autoridades que os levaram até lá, expuseram as ordens superiores, exigindo que fossem executadas antes que retornassem ao QG.

Deveriam construir três cruzes e distribuí-las entre si. Em seguida teriam de carregá-las sem tentar abandoná-las ou destruí-las, total ou parcialmente.

O caminho que deveriam seguir seria a direção em frente. No fim da jornada, teriam conquistado a liberdade.
Iniciaram a caminhada sem saber se seria longa ou curta.

As cruzes eram pesadas e a caminhada foi se tornando dura e cruel. A certa altura, um dos marginais tirou debaixo da camisa uma minúscula serra que escondera, por ocasião da fabricação das aludidas cruzes e, sem parar para pensar nas possíveis conseqüências, começou a serrar as pontas da sua cruz, a fim de aliviar-lhe o peso.

Os outros dois companheiros, não concordando com a idéia, continuaram a caminhada, dispostos a cumprirem as ordens recebidas sem qualquer tentativa de alterações, mesmo que estas lhe beneficiassem, pois estavam confiantes na liberdade prometida.

Não tardou muito e os três chegaram à praia. Tinham agora o mar pela frente, mas não podiam desistir da caminhada. Lançaram então suas cruzes sobre a água e se deitaram sobre elas. Das suas próprias mãos fizeram os próprios remos e assim, depois de algumas semanas de sofrimento, lutas e privações as mais cruéis, finalmente, conquistaram a tão sonhada liberdade.

Todavia, o terceiro marginal, depois de haver tentado por todos os meios arriscar-se na travessia, acabou abandonado naquela ilha deserta. Por haver danificado a sua cruz no intuito de fugir ao peso do sofrimento, pereceu na solidão e abandono.

Ao que deseja ardentemente alcançar a vitória e a liberdade verdadeira, ao fim da sua peregrinação terrena, Cristo diz:

"Tome cada dia a sua cruz e siga-me".

Fique na paz do amado e até breve.

Sarah Virgínia

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