"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." 1 Pedro 5:7
A Inquietação cria "fantasmas".
Quando o apóstolo nos adverte a não estarmos inquietos por coisa alguma, fala com propriedade, pois ele mesmo foi pego e passou por situações inquietantes.
Paulo sabia que, descansar na providência divina era o bastante para sossegar sua alma e coração.
Exatamente por isso, é que levava ao conhecimento de Deus, em oração, o que lhe deixava intranqüilo e afadigado. Sabia que ao deixar o Senhor a par das suas aflições (é claro que Deus já tinha conhecimento), levantar-se-ia mais leve, mais confiante, pois tudo fora entregue e deixado no altar. Isso em obediência a Palavra.
Entre muitas experiências, vivenciei esta inquietação, quando há dois anos, tentaram matar meu esposo no portão de casa.
Era uma quinta feira; eu e minhas duas sobrinhas que conosco moram ficamos em casa. Por volta das vinte e uma horas e quinze minutos, a menor chamou a maior para ir à cozinha beber água.
Disse:
"Vamos comigo, pois estou com medo".
Ao que a outra respondeu:
"Deixa de der medrosa, o tio já vai chegar!"
Desceram, pegaram a garrafa de água e estavam prontas para subir, quando a menor viu o tio chegar e já ia em direção para abrir a porta, quando viu dois homens armados em uma moto apontando para o tio. Ao perceber que o tio não acionou o controle para abrir o portão, voltou de costas e pediu que a mais velha se escondesse embaixo da escada, pois o tio estava sendo assaltado ou iria ser.
Subiu devagarzinho, e chorando me falou o que estava acontecendo, quando eu disse que parasse de brincadeira. Nesse momento, a maior, que é mais séria veio chorando e falou:
"É verdade tia."
Entrei em desespero junto com elas. Como é bom ter o AMIGO dentro de nós. Comecei a clamar a Deus e acalmá-las, dizendo:
"Não vai acontecer nada, o tio é de Deus e Ele não vai permitir que aconteça nada com ele, nem conosco, nem com nosso lar, pois Jesus reina aqui e vai afugentar esses homens."
Peguei o telefone, liguei para a polícia e para minha irmã que mora em um bairro próximo. Fui para a janela, abri um pouquinho e vi que os vizinhos já estavam em frente nossa casa. Desci e fui para a rua à procura do meu esposo, quando me disseram que ele havia saido de marcha ré, em alta velocidade e os homens atirando.
Para a gloria de Deus ele não se feriu, porém, uma das balas atravessou o para brisas, justamente do lado do motorista, passou entre os dois bancos dianteiros, perfurou o encosto do banco traseiro e se alojou no porta malas. Uma segunda bala atingiu a lataria do veículo no lado esquerdo, e uma outra, o muro do vizinho da esquina de casa.
Grande foi o livramento, pois era atingir ele ou a mim e, se as duas estivessem conosco, fatalmente a que estivesse atrás do motorista teria morrido.
Meu esposo foi direto para o posto policial na entrada do bairro, e de lá ligou para nos acalmar e logo retornou para casa.
Outro fator que muito me impressionou, é que eu por estar lendo em meu quarto, não ouvi nada, nem tiros, nem mesmo o carro saindo de ré em disparada carreira.
Alguns moradores das ruas da entrada do bairro ouviram os tiros e vieram ver o que tinha acontecido. Os vizinhos mais próximos testemunharam o milagre e o livramento.
Entramos em casa, e com ações de graças, reverenciamos ao Senhor por mais este livramento e por ouvir as nossas orações.
Precisamos desesperadamente viver ligados em Deus através de Jesus.
Sei, que mesmo que fosse permissão de Deus meu esposo ser recolhido desta forma, estaria voltando para o "Lar", pois a Palavra nos diz que devemos temer quem mata a alma e não o corpo, mas graças a Deus ele esta conosco e se depender de mim vai ficar por muitos anos.
Lancemos todos os cuidados sempre sobre o Senhor.
Fique na paz do amado e até breve.
Sarah Virgínia
A Inquietação cria "fantasmas".
Quando o apóstolo nos adverte a não estarmos inquietos por coisa alguma, fala com propriedade, pois ele mesmo foi pego e passou por situações inquietantes.
Paulo sabia que, descansar na providência divina era o bastante para sossegar sua alma e coração.
Exatamente por isso, é que levava ao conhecimento de Deus, em oração, o que lhe deixava intranqüilo e afadigado. Sabia que ao deixar o Senhor a par das suas aflições (é claro que Deus já tinha conhecimento), levantar-se-ia mais leve, mais confiante, pois tudo fora entregue e deixado no altar. Isso em obediência a Palavra.
Entre muitas experiências, vivenciei esta inquietação, quando há dois anos, tentaram matar meu esposo no portão de casa.
Era uma quinta feira; eu e minhas duas sobrinhas que conosco moram ficamos em casa. Por volta das vinte e uma horas e quinze minutos, a menor chamou a maior para ir à cozinha beber água.
Disse:
"Vamos comigo, pois estou com medo".
Ao que a outra respondeu:
"Deixa de der medrosa, o tio já vai chegar!"
Desceram, pegaram a garrafa de água e estavam prontas para subir, quando a menor viu o tio chegar e já ia em direção para abrir a porta, quando viu dois homens armados em uma moto apontando para o tio. Ao perceber que o tio não acionou o controle para abrir o portão, voltou de costas e pediu que a mais velha se escondesse embaixo da escada, pois o tio estava sendo assaltado ou iria ser.
Subiu devagarzinho, e chorando me falou o que estava acontecendo, quando eu disse que parasse de brincadeira. Nesse momento, a maior, que é mais séria veio chorando e falou:
"É verdade tia."
Entrei em desespero junto com elas. Como é bom ter o AMIGO dentro de nós. Comecei a clamar a Deus e acalmá-las, dizendo:
"Não vai acontecer nada, o tio é de Deus e Ele não vai permitir que aconteça nada com ele, nem conosco, nem com nosso lar, pois Jesus reina aqui e vai afugentar esses homens."
Peguei o telefone, liguei para a polícia e para minha irmã que mora em um bairro próximo. Fui para a janela, abri um pouquinho e vi que os vizinhos já estavam em frente nossa casa. Desci e fui para a rua à procura do meu esposo, quando me disseram que ele havia saido de marcha ré, em alta velocidade e os homens atirando.
Para a gloria de Deus ele não se feriu, porém, uma das balas atravessou o para brisas, justamente do lado do motorista, passou entre os dois bancos dianteiros, perfurou o encosto do banco traseiro e se alojou no porta malas. Uma segunda bala atingiu a lataria do veículo no lado esquerdo, e uma outra, o muro do vizinho da esquina de casa.
Grande foi o livramento, pois era atingir ele ou a mim e, se as duas estivessem conosco, fatalmente a que estivesse atrás do motorista teria morrido.
Meu esposo foi direto para o posto policial na entrada do bairro, e de lá ligou para nos acalmar e logo retornou para casa.
Outro fator que muito me impressionou, é que eu por estar lendo em meu quarto, não ouvi nada, nem tiros, nem mesmo o carro saindo de ré em disparada carreira.
Alguns moradores das ruas da entrada do bairro ouviram os tiros e vieram ver o que tinha acontecido. Os vizinhos mais próximos testemunharam o milagre e o livramento.
Entramos em casa, e com ações de graças, reverenciamos ao Senhor por mais este livramento e por ouvir as nossas orações.
Precisamos desesperadamente viver ligados em Deus através de Jesus.
Sei, que mesmo que fosse permissão de Deus meu esposo ser recolhido desta forma, estaria voltando para o "Lar", pois a Palavra nos diz que devemos temer quem mata a alma e não o corpo, mas graças a Deus ele esta conosco e se depender de mim vai ficar por muitos anos.
Lancemos todos os cuidados sempre sobre o Senhor.
Fique na paz do amado e até breve.
Sarah Virgínia
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