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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O VESTIDO DE FESTA - ZÊLO E CAPRICHO

O vestido de festa

Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Ap. 3.19

Existem pessoas que são exageradamente zelosas, tanto em relação à sua vida pessoal como espiritual.

Certamente que os extremos nunca são simpáticos, porém, em se tratando de zelo, cuidado e capricho, ainda é preferível o excesso.

A falta de cuidado sempre atrai a indisciplina, e conviver com pessoas assim é algo desagradável.

Quando se é zeloso desde os cuidados pessoais até os deveres mais sublimes, como os espirituais, nunca há do que se arrepender, porque os mais sublimes, como os espirituais, nunca há do que se arrepender, porque o cumprimento das responsabilidades foi desincumbido da melhor forma possível.

O desmazelo era o pior hábito de Lúcia. Ela voltava da aula e atirava seus pertences escolares sobre a mesa; as meias eram encontradas nos cantos. Sapatos e lancheira em outro lugar. Por mais que lutasse, a mãe não conseguia descobrir um meio que pudesse corrigi-la.
Houve uma festa só para crianças e Lúcia compareceu. Estava esplendida. Bolos, refrigerantes e prêmios a valer. A garota, ali deixou extravasar o cálice da sua alegria, enquanto durou a festa e houve gente por perto.

Barulhenta e excitada, Lúcia retornou à casa relatando tudo quanto havia acontecido. Estava feliz por não haver deixado manchar seu vestido novo. O pai a recomendou que fosse logo para a cama; ela, tirando os sapatos, subiu as escadas e no quarto tirou logo a roupa e se deitou na cama. Depois de apagada a luz, lembrou-se de haver deixado o vestido de festa na cadeira e não no cabide, como a mãe recomendara.

-Não importa, disse consigo
-Farei isso amanhã.

Virando-se na cama, pôs-se a dormir de imediato.

Quando acordou no dia seguinte, viu que seu cãozinho arrastava escada abaixo, o seu vestido. Gritou pela mãe e juntas procuraram deter o animal. Quando conseguiram arrancar o vestido das patas e dentes do cachorro, já estava sujo, amassado e com um buraco na saia.

A mãe, impaciente por mais esse descuido da filha, indagou com severidade:

-Mas como aconteceu isso? Não lhe preveni que ao voltar da festa pendurasse o vestido? Como é que o cãozinho conseguiu alcançá-lo, então?

-Eu sei mamãe, soluçou Lúcia, mas estava cansada e pensei que pudesse fazer isso hoje pela manhã. Não me lembrei das peraltices do cachorrinho.

-Bem, aí esta o resultado de sua falta de zelo. Se houvesse sido mais cuidadosa e obediente, teria evitado o estrago. Vou apenas costurar o rasgo da saia, mas esteja certa de que este será seu vestido para as comemorações de fim de ano.
Assim quem sabe da próxima vez conseguirá lembrar-se de colocar as coisas no seu devido lugar. Muitas oportunidades já lhe foram dadas no sentido de mudar, mas agora basta, falou a mãe.

Esse foi um duro castigo para a garota que, ao colocar novamente seu vestido róseo, viu registrada a marca do seu desleixo no remendo tão visível, bem na frente da saia...

Ela arrependeu-se, porém, tarde demais...

Extraído

Fique na Paz do Amado e até breve!
Sarah Virgínia

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